Prestes a lançar novo álbum, NX Zero mostra porque se mantêm sempre nas paradas de sucesso
Na estrada desde 2001, a banda “NX Zero” é considerada uma das queridinhas do Brasil. Sempre com as músicas nos topos das paradas do país, a banda paulista procura passar mensagens inteligentes e positivas em suas canções.
Nos próximos dias, a banda formada por Diego Ferrero - Di (vocal), Leandro Rocha - Gee (guitarra e vocais), Daniel Weksler - Dani (bateria), Conrado Grandino – Caco (baixo) e Filipe Ricardo - Fi (guitarra) lançará o seu mais novo trabalho, intitulado de “Sete Chaves”. O disco será o quarto álbum do NX Zero, após fechar contrato com uma das melhores gravadoras do País, a Universal Music.
A primeira música de trabalho desse novo CD chama-se “Espero a minha vez” e já se mantêm entre as mais tocadas do Brasil.
No último dia 09, por ocasião do “Ceará Music 2009”, após, um show que lotou todo o espaço do evento, a banda concedeu uma entrevista e falou do bom momento que estão passando, com o lançamento do novo álbum. Veja:
Grazielle de Oliveira - Como foram os processos de gravação e composição do novo álbum do NX Zero, Sete Chaves?
Diego Ferrero – Foi muito legal. O álbum se chama “Sete Chaves”. Foi muito louco o lance de compor e tal. O Gee, geralmente, faz as músicas, leva para o estúdio e a gente dá uma melhorada. Todo mundo põe a cara do NX. Nesse novo trabalho tem bastante coisa que a gente quis experimentar junto com o Rick Bonadio, que é o nosso produtor. A gente ousou. As letras falam de outras coisas naturalmente, nada sem querer forçar a barra. A gente curtiu muito isso. Acho que abriu o nosso leque, para procurar fazer mais coisas.
Grazielle de Oliveira - Então é um álbum mais ousado?
Daniel Weksler – Sonoricamente sim.
Diego Ferrero – Eu diria que sonoricamente falando, esse CD é uma parada mais agressiva.
Daniel Weksler – Mas não foi intencional. A gente quis fazer um CD que refletisse o que é o NX hoje.
Grazielle de Oliveira – A música “Espero a minha vez” foi feita em um momento de dificuldade da banda. Vocês pensaram realmente em desistir?
Diego Ferrero – Na verdade, “Espero a minha vez”, o novo single conta a história de um cara que tem um sonho e passa por várias dificuldades. Acho que todo mundo tem um sonho e graças a Deus a gente vive o nosso sonho. Mas, várias vezes a gente pensou em desistir, pensou em parar. Nesses momentos fomos muito unidos. Um puxava o outro, falava, dava força. Então, essa música fala mais ou menos isso.
Grazielle de Oliveira – Em relação ao título do álbum. Por que “Sete Chaves”?
Diego Ferrero – Sete Chaves porque a gente pensou num lance diferente. Esse disco é todo feito por nós, a gente acompanhou todas as etapas. Sabe quando você pensa uma coisa e não consegue falar, não consegue se expressar? Pois é. Nesse disco, a gente sentiu que a gente conseguiu se expressar muito bem. Então, era uma parada que tava guardada dentro mesmo. Era um segredo que tava guardado às sete chaves e a gente gravou isso.
Grazielle de Oliveira - Em relação à música “Só Rezo”, que foi composta após algumas experiências suas – Di Ferrero - em algumas comunidades carentes do Rio de Janeiro. Quais são os valores que refletem essa canção?
Diego Ferrero – Foi uma parada que aconteceu no Rio de Janeiro. Eu fui dar uma volta lá no Complexo do Alemão, no Vigário Geral e em outras comunidades do Rio, junto com o pessoal do AfroReggae. Foi uma experiência muito louca. Muita gente acha que nessas comunidades só tem maconheiro, ladrão e drogado, mas não é bem assim. Tem muita gente boa, tem muita gente que faz música, que faz arte. E caras como a gente, de outros lugares do Brasil, pensa muito errado, entendeu? Então, a gente viu que a realidade era muito diferente do que se pensava. Lá, tem bons valores e, é isso que a gente quer passar na música.
Grazielle de Oliveira - Quanto ao VMB. Pelo terceiro ano consecutivo vocês ganharam o prêmio de Hit do Ano. Como é para vocês se manterem sempre nos topos das paradas musicais?
Diego Ferrero – É muito bom mesmo. Como você mesmo falou a gente já tinha ganhado o prêmio em dois anos. Não encaramos como uma competição, não. Mas é muito bom manter isso. A gente já ta nessa há um tempo. Muita gente já conhece nosso som e mesmo a galera que não conhecia antes, já ouviu falar e procura conhecer. Tudo o que a gente faz é de coração, talvez, seja por isso que o NX chegou à essa fase tão boa. E o que a gente quer é isso, continuar levando o que a gente sabe fazer de melhor e sendo reconhecidos por isso.
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